sexta-feira, 26 de julho de 2013

Método Pilates pode ser utilizado em conjunto com a estabilização lombar para resultados positivos.


2012 Jan;26(1):10-20. doi: 10.1177/0269215511411113. Epub 2011 Aug 19.

Comparing the Pilates method with no exercise or lumbar stabilization for pain and functionality in patients with chronic low back pain: systematic review and meta-analysis.

 

MSc Programme in Physical Education, Universidade Estadual de Londrina-UEM, Londrina, Brazil.

Abstract

OBJECTIVE:

To perform a systematic review with meta-analyses that evaluates the effectiveness of the Pilates method on the pain and functionality outcome in adults with non-specific chronic low back pain.

DATA SOURCES:

The search was performed in the following databases: Medline, Embase, AMED, Cinahl, Lilacs, Scielo, SportDiscus, ProQuest, Web of Science, PEDro, Academic Search Premier and the Cochrane Central Register of Controlled Trials from 1950 to 2011; the following keywords were used: 'Pilates', 'Pilates-based', 'back exercises', 'exercise therapy', 'low back pain', 'back pain' and 'backache'.

REVIEW METHODS:

The inclusion criteria were studies that assessed the effects of the Pilates method on patients with chronic low back pain.

RESULTS:

Five studies met the inclusion criteria. The total number of patients was 71 in the Pilates group and 68 in the control group. Pilates exercise did not improve functionality (standardized mean difference (SMD = -1.34; 95% confidence interval (CI) -2.80, 0.11; P = 0.07) or pain between Pilates and control groups (SMD = -1.99; 95% CI -4.35, 0.37; P = 0.10). Pilates and lumbar stabilization exercises presented no significant difference in functionality (mean difference (MD) = -0.31; 95% CI -1.02, 0.40; P = 0.39) or pain (MD = -0.31; 95% CI -1.02, 0.40; P = 0.39).

CONCLUSION:

The Pilates method did not improve functionality and pain in patients who have low back pain when compared with control and lumbar stabilization exercise groups.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Programa de recuperação com cinesioterapia em pacientes com osteoartite do joelho tem status de EVIDÊNCIA NÍVEL 1.

Acta Ortopédica Brasileira

versão impressa ISSN 1413-7852

Acta ortop. bras. vol.20 no.3 São Paulo  2012

ARTIGO ORIGINAL

Exercícios de fortalecimento de quadríceps são efetivos na melhora da dor, função e qualidade de vida de pacientes com osteoartrite do joelho


Aline Mizusaki Imoto; Maria Stella Peccin; Virgínia Fernandes Moça Trevisani
Departamento de Medicina Interna e Terapêutica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Correspondência



RESUMO
OBJETIVO: Verificar o efeito de um programa de fortalecimento de quadríceps com duração de oito semanas na dor, função e qualidade de vida de pacientes com osteoartrite do joelho.
MÉTODOS: Cem pacientes foram randomizados em dois grupos: 1- Grupo Exercício (GEx) e 2 - Grupo Orientação (GO). O teste Timed Up and Go (TUG), a Escala Numérica de Dor (END) e o questionário SF-36 foram utilizados para a avaliação.
RESULTADOS: Oitenta e um pacientes completaram a pesquisa. Considerando a análise por intenção de tratar, houve melhora estatisticamente significante no GEx quando comparado ao GO em todas as variáveis avaliadas.
CONCLUSÃO: O programa de exercícios de fortalecimento do quadríceps por nós aplicado foi efetivo na melhora da dor, função e qualidade de vida de pacientes com osteoartrite do joelho. Nível de Evidência I, Ensaio Clínico Randomizado.

Ação da TENS acupuntural em acupontos é eficaz em aumentar a latência do limiar de dor

 
 

Introdução: A dor é um fenômeno multidimensional que dificulta o desenvolvimento das atividades cotidianas. A aplicação de estimulação elétrica nervosa transcutânea (transcutaneous electrical nerve stimulation - TENS) está entre uma das modalidades mais usadas para o tratamento da dor.
 
Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar se a TENS acupuntural (baixa frequência) influencia a dor aguda produzida pela hipotermia local em indivíduos saudáveis, quando os eletrodos estão localizados nos acupontos TA5 e CS6 e na aplicação placebo.
 
Métodos: Trinta e dois voluntários, de ambos os gêneros, foram alocados, aleatoriamente, nos grupos TENS e placebo. O estudo consistiu em três momentos: hipotermia sem eletroanalgesia, hipotermia com eletroanalgesia ou placebo, e hipotermia pós-eletroanalgesia ou placebo, para avaliar o efeito da TENS e do placebo na latência do limiar de dor e na intensidade da dor.
 
Resultados: Os resultados mostraram que a latência do limiar de dor aumenta significativamente quando comparados os momentos antes e depois do uso da TENS, enquanto o grupo placebo não mostrou significância entre seus ciclos de experimentação. A intensidade da dor não sofreu influencia da TENS e do placebo.
 
Conclusão: Nossos resultados sugerem que a TENS acupuntural aplicada sobre a área dos acupontos TA5 e CS6 é eficaz em aumentar a latência do limiar de dor, mas não interfere na intensidade da dor.
 

Palavras-chave: Estimulação elétrica nervosa transcutânea; Pontos de acupuntura; Hipotermia local induzida; Dor.


Ação da TENS acupuntural em acupontos na dor induzida pela hipotermia local (0-2º C) - Fisioterapia em Movimento (Impresso); [online]. 2010, vol.23, n.3, pp. 483-492

Modificações funcionais da Fibromialgia são alvo de atenção da Fisioterapia Clínica, afirma trabalho.

 
 
Justificativa e Objetivos: Dores musculoesqueléticas acometem 3% a 5% da população mundial, reduzindo a capacidade funcional dos seus portadores. O objetivo deste estudo foi comparar a capacidade funcional entre mulheres com fibromialgia e lombalgia.
 
Método: Estudo comparativo, com amostra de conveniência formada por 69 mulheres diagnosticadas com lombalgia (35) e fibromialgia (34) cadastradas em Ambulatório de Ortopedia de Hospital Público de Ensino em Fortaleza/CE. Utilizou-se o Questionário de Avaliação da Dor Musculoesquelética e analisou-se a associação entre tipo de dor, características sociodemográficas e atividades praticadas pelas pacientes com os testes de Qui-quadrado (χ2) e Fisher-Freeman-Halton.
 
Resultados: Do universo de 69 participantes, a média de idade foi de 45 ±10,8 anos, a maioria era casada (63,8%), a maior parte (42,0%) tinha baixo nível de escolaridade e era trabalhadora do lar (37,7%). O tipo de dor não mostrou associação estatisticamente significativa com estado civil (p = 0,289), ocupação (p = 0,349) e escolaridade (p = 0,907). A dor principal, em ambos os grupos, localizava-se na coluna lombar (56%) e tinha caráter insidioso (69%) e contínuo (54,5%). A maioria não praticava exercícios físicos (p < 0,001), queixando-se de falta de energia, predominante na fibromialgia (82,4%) (p = 0,019). Das atividades físicas citadas, sobressaiu a caminhada (52,6%) nos dois grupos, seguida de alongamento, ginástica e hidroginástica (47,4%) (p = 1,000). Também houve prejuízos nas atividades ocupacionais (21,7%), domésticas (21,7%) e de lazer (13,0%).
 
Conclusão: Mulheres com fibromialgia apresentaram pior capacidade funcional que mulheres com lombalgia, merecendo atenção dos profissionais de saúde para avaliação completa da dor e das modificações funcionais destas pacientes.
 

Palavras-chave: Capacidade funcional; Dor; Dor crônica; Fibromialgia; Lombalgia.
 

Autores: Oliveira, Roberta Meneses; et al.


Análise comparativa da capacidade funcional entre mulheres com fibromialgia e lombalgia - Revista Dor; [online]. 2013, vol.14, n.1, pp. 39-43


terça-feira, 23 de julho de 2013

McKenzie é método efetivo em pacientes com lombagia.


Effectiveness of Back School Versus McKenzie Exercises in Patients With Chronic Nonspecific Low Back Pain: A Randomized Controlled Trial

  1. Leonardo Oliveira Pena Costa
+
Author Affiliations

  1. A.N. Garcia, Master's and Doctoral Programs in Physical Therapy, Universidade Cidade de São Paulo, São Paulo, Brazil.
  2. L.C.M. Costa, Master's and Doctoral Programs in Physical Therapy, Universidade Cidade de São Paulo.
  3. T.M. da Silva, Master's and Doctoral Programs in Physical Therapy, Universidade Cidade de São Paulo.
  4. F.L.B. Gondo, Physical Therapy Department, Universidade Cidade de São Paulo.
  5. F.N. Cyrillo, Physical Therapy Department, Universidade Cidade de São Paulo.
  6. R.A. Costa, Physical Therapy Department, Universidade Cidade de São Paulo.
  7. L.O.P. Costa, PT, PhD, Master's and Doctoral Programs in Physical Therapy, Universidade Cidade de São Paulo, Rua Cesário Galeno 448, CEP 03071-000, Tatuapé, São Paulo, Brazil, and Musculoskeletal Division, The George Institute for Global Health, Level 7, 341 George St, Sydney, New South Wales, Australia.
  1. Address all correspondence to Dr Costa at: lcos3060@gmail.com.

Abstract

Background Back School and McKenzie methods are popular active treatment approaches that include both exercises and information for patients with chronic nonspecific low back pain.
Objective The purpose of this study was to compare the effectiveness of Back School and McKenzie methods in patients with chronic nonspecific low back pain.
Design The study was a prospectively registered, 2-arm randomized controlled trial with a blinded assessor.
Setting The study was conducted in the outpatient physical therapy clinic in São Paulo, Brazil.
Patients The study participants were 148 patients with chronic nonspecific low back pain.
Interventions The 4-week treatment program (one session/week) was based on the Back School (delivered to the group) or McKenzie (delivered individually) principles. The participants also were instructed to perform a daily set of home exercises.
Measurements Clinical outcomes were assessed at follow-up appointments at 1, 3, and 6 months after randomization. Primary outcome measures were pain intensity (measured by the 0–10 pain numerical rating scale) and disability (measured by the 24-item Roland-Morris Disability Questionnaire) 1 month after randomization. Secondary outcome measures were pain intensity and disability at 3 and 6 months after randomization, quality of life (measured by the World Health Organization Quality of Life–BREF instrument) at 1, 3, and 6 months after randomization, and trunk flexion range of motion measured by an inclinometer at 1 month after randomization. The data were collected by a blinded assessor.
Results Participants allocated to the McKenzie group had greater improvements in disability at 1 month (mean effect=2.37 points, 95% confidence interval=0.76 to 3.99) but not for pain (mean effect=0.66 points, 95% confidence interval=−0.29 to 1.62). No between-group differences were observed for all secondary outcome measures.
Limitations It was not possible to monitor the home exercise program. Therapists and participants were not blinded.
Conclusions The McKenzie method (a more resource-intensive intervention) was slightly more effective than the Back School method for disability, but not for pain intensity immediately after treatment in participants with chronic low back pain.
© 2013 American Physical Therapy Association

terça-feira, 16 de julho de 2013

Problemas cardiovasculares e uso de antiinflamatórios inibidores da COX2 são uma realidade.



Spine:
doi: 10.1097/BRS.0b013e31817e69d3
Cochrane Collaboration

Nonsteroidal Anti-Inflammatory Drugs for Low Back Pain: An Updated Cochrane Review

Roelofs, Pepijn D. D. M. MSc*; Deyo, Rick A. PhD†; Koes, Bart W. PhD*; Scholten, Rob J. P. M. PhD‡; van Tulder, Maurits W. PhD§¶

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Abstract

Study Design. A systematic review of randomized controlled trials.
Objectives. To assess the effects of nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) and COX-2 inhibitors in the treatment of nonspecific low back pain and to assess which type of NSAID is most effective.
Summary of Background Data. NSAIDs are the most frequently prescribed medications worldwide and are widely used for patients with low back pain. Selective COX-2 inhibitors are currently available and used for patients with low back pain.
Methods. We searched the MEDLINE and EMBASE databases and the Cochrane Central Register of Controlled Trials up to and including June 2007 if reported in English, Dutch, or German. We also screened references given in relevant reviews and identified trials. Randomized trials and double-blind controlled trials of NSAIDs in nonspecific low back pain with or without sciatica were included.
Results. In total, 65 trials (total number of patients = 11,237) were included in this review. Twenty-eight trials (42%) were considered high quality. Statistically significant effects were found in favor of NSAIDs compared with placebo, but at the cost of statistically significant more side effects. There is moderate evidence that NSAIDs are not more effective than paracetamol for acute low back pain, but paracetamol had fewer side effects. There is moderate evidence that NSAIDs are not more effective than other drugs for acute low back pain. There is strong evidence that various types of NSAIDs, including COX-2 NSAIDs, are equally effective for acute low back pain. COX-2 NSAIDs had statistically significantly fewer side effects than traditional NSAIDs.
Conclusion. The evidence from the 65 trials included in this review suggests that NSAIDs are effective for short-term symptomatic relief in patients with acute and chronic low back pain without sciatica. However, effect sizes are small. Furthermore, there does not seem to be a specific type of NSAID, which is clearly more effective than others. The selective COX-2 inhibitors showed fewer side effects compared with traditional NSAIDs in the randomized controlled trials included in this review. However, recent studies have shown that COX-2 inhibitors are associated with increased cardiovascular risks in specific patient populations.

Reequilíbrio Postural é peça fundamental na condução do paciente com lombagia


Spine:
doi: 10.1097/BRS.0b013e31817dfd9a
Biomechanics

Motor Control Learning in Chronic Low Back Pain

Magnusson, Marianne L. DrMedSc*†; Chow, Daniel H. PhD‡; Diamandopoulos, Zoe MSc*; Pope, Malcom H. PhD, DrMedSc, DSc*‡

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Abstract

Study Design. A randomized prospective cohort study of participants with chronic low back pain, seeking physical therapy, with follow-up at weeks 6 and 28. Effects of conventional physiotherapy and physiotherapy with the addition of postural biofeedback were compared.
Objective. To evaluate the benefits of postural biofeedback in chronic low back pain participants.
Summary of Background Data. Biofeedback using electromyographic signals has been used in chronic low back pain with mixed results. Postural feedback had not been previously used.
Methods. Demographic and psychological baseline data along with range of motion were analyzed from a sample of 47 chronic participants with low back pain randomized into conventional physiotherapy with or without the addition of postural biofeedback.
Results. After 6 months, there were 21 dropouts. The participants with biofeedback had markedly improved status in visual analog pain scales, short form-36, and range of motion.
Conclusion. The study strongly suggests that postural feedback is a useful adjunct to conventional physiotherapy of chronic low back pain participants.
© 2008 Lippincott Williams & Wilkins, Inc.

sábado, 6 de julho de 2013

Clínicas de Fisioterapia devem investir em esteiras modernas para condução de pacientes com Fibromialgia.

Praticar caminhada melhora a qualidade do sono e os estados de humor em mulheres com síndrome da fibromialgia
 


 A síndrome da fibromialgia (SFM) é de difícil diagnóstico e tratamento, caracterizada pela ocorrência de dores musculoesqueléticas associadas a distúrbios do sono, rigidez matinal, cefaleia crônica e distúrbios psíquicos. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de 32 sessões de caminhada orientada sobre a qualidade do sono, estados de humor, depressão e impacto da SFM sobre a qualidade de vida de mulheres com SFM.

Método: Foram incluídas nove mulheres com diagnóstico clínico de SFM, com média de idade de 48 ± 10 anos. A qualidade do sono foi avaliada por meio do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI), os estados de humor pela Escala de Humor de Brunel (BRUMS), a depressão pelo Inventário de Depressão de Beck (BDI) e o impacto da SFM sobre a qualidade de vida pelo Questionário de Impacto da SFM (FIQ). As participantes foram avaliadas antes e após a prática de 32 sessões de caminhada orientada. Os dados foram analisados utilizando-se o teste t Pareado com alfa de 0,05 (p < 0,05).

Resultados: Após as 32 sessões de caminhada orientada as participantes apresentaram melhora significativa na qualidade do sono e nos estados de humor, em especial nas variáveis tensão, depressão, raiva e confusão mental. Não foram observadas diferenças significativas na depressão e no impacto da SFM sobre a qualidade de vida.

Conclusão: A prática de caminhada melhorou de forma significativa a qualidade do sono e os estados de humor de mulheres com SFM.


Autores: Steffens, Ricardo de Azevedo Klumb; Liz, Carla Maria de; Viana, Maick da Silveira; Brandt, Ricardo; Oliveira, Lays Guimarães Amorim de; Andrade, Alexandro.

Praticar caminhada melhora a qualidade do sono e os estados de humor em mulheres com síndrome da fibromialgia - Revista Dor; 12(4)out.-dez. 2011

Taxas elevadas de Ácido Úrico(AU): Papel benéfico

Maior nível de ácido úrico está associado com maior massa óssea, menor turnover ósseo e menor prevalência de fratura vertebral em mulheres saudáveis na pós-menopausa
 


Maior nível de ácido úrico (AU) sérico foi associado com maior massa óssea, menor turnover ósseo e menor prevalência de fratura vertebral em mulheres na pós-menopausa. Além disso, AU suprimiu osteoclastogênese e diminuiu a produção de espécies reativas de oxigênio em precursores de osteoclastos, indicando que AU pode ter efeitos benéficos sobre o metabolismo ósseo como um antioxidante.

AU é conhecido por desempenhar um papel fisiológico como um antioxidante, e o stress oxidativo tem efeitos prejudiciais sobre o metabolismo ósseo. Num estudo, recentemente publicado no Osteoporosis International, foi investigada a associação do nível de AU sérico com os fenótipos relacionados à osteoporose e seu efeito direto sobre os osteoclastos, que reabsorvem os ossos, utilizando sistemas in vitro.

O grande estudo foi do tipo transversal, incluindo 7.502 mulheres pós-menopáusicas saudáveis. A densidade mineral óssea (DMO) e as concentrações séricas de AU foram obtidas de todas as participantes. Os dados sobre marcadores de remodelação óssea e radiografias torácicas laterais estavam disponíveis para 1.023 e 6.918 casos, respectivamente. Um estudo in vitro investigou os níveis de osteoclastogênese e espécies reativas de oxigênio (ROS), de acordo com o tratamento com AU.

Após o ajuste para vários fatores de confusão, os níveis séricos de AU foram associados positivamente com a DMO em todos os sítios (todos p <0,001). Comparado com os participantes no quartil mais elevado de AU, as chances de osteoporose foram 40% maiores naqueles do quartil mais baixo. Os níveis séricos de AU relacionaram-se inversamente tanto com telopeptídeo C terminal do colágeno sérico tipo I quanto com os níveis de osteocalcina (p <0,001 e p = 0,004, respectivamente). Consistentemente, os indivíduos com fratura vertebral tinham níveis mais baixos de AU no soro, em comparação com aqueles sem fratura (p = 0,009). Um estudo in vitro mostrou que AU diminuiu osteoclastogênese de uma maneira dose-dependente e reduziu a produção de ROS em precursores de osteoclastos.

Os autores concluíram que os resultados fornecem evidências epidemiológicas e experimentais de que o AU sérico pode ter um efeito benéfico sobre o metabolismo ósseo, como um antioxidante, em mulheres pós-menopáusicas.


Autores: Ahn SH; Lee SH; Kim BJ; Lim KH; Bae SJ; Kim EH; Kim HK; Choe JW; Koh JM; Kim GS.


Uma resenha de Higher serum uric acid is associated with higher bone mass, lower bone turnover, and lower prevalence of vertebral fracture in healthy postmenopausal women - Osteoporosis International; 2013 May 4. [Epub ahead of print]